Controle Integrado de Pragas em Hospitais do Nordeste: Desafios, Soluções e Tendências Atuais
- Dedetex Dedetização
- há 2 dias
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Hospitais localizados no Nordeste brasileiro enfrentam um desafio sanitário crescente: o controle integrado de pragas (CIP/IPM) em ambientes críticos como enfermarias, UTIs, farmácias, almoxarifados e áreas de manipulação de alimentos.
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O clima quente e, em muitos estados, úmido favorece a proliferação de baratas, formigas, roedores, mosquitos e moscas, além de pragas sazonais como escorpiões. Essas espécies não representam apenas incômodo — elas podem carrear microrganismos patogênicos e comprometer a segurança do paciente.
Referências técnicas do setor, como a RDC ANVISA 52/2009, a RDC 622/2022, portarias estaduais de vigilância sanitária e estudos de Manejo Integrado de Pragas em hospitais (UNESP, Fiocruz e literatura internacional de IPM), reforçam que o monitoramento deve ser permanente, preventivo e estruturado.
Este artigo apresenta um panorama atualizado e altamente aplicável para gestores hospitalares do Nordeste.
Controle Integrado de Pragas em Hospitais - Por que os Hospitais do Nordeste Precisam de um IPM Forte?
O Nordeste possui condições ambientais que favorecem a presença de pragas:
Clima quente → aumenta metabolismo e reprodução dos insetos.
Umidade elevada (em regiões litorâneas) → ideal para baratas e formigas.
Grandes centros urbanos → ampliam o fluxo de pragas sinantrópicas.
Estruturas hospitalares complexas → muitos pontos de entrada, tubulações, ralos, frestas e locais de abrigo.
Segundo estudos de IPM em hospitais brasileiros e internacionais:
Baratas podem carregar mais de 40 tipos de bactérias, incluindo Salmonella e E. coli.
Formigas são frequentemente encontradas em UTIs e áreas estéreis.
Moscas movimentam-se entre lixo, alimentos e ambientes hospitalares.
Roedores transmitem leptospirose, hantavirose e contaminam alimentos com urina/fezes.
Estudo da UNESP (Programa de IPM hospitalar) encontrou incidência surpreendente de escorpiões (30%) e formigas (19%) em instalações de saúde.
Pragas Mais Comuns em Hospitais do Nordeste:
Baratas (Periplaneta e Blattella)
Muito associadas a áreas de cozinha, ralos, shafts e casas de máquina.→ Transportam microrganismos resistentes a antimicrobianos.
Formigas hospitalares (Tapinoma, Solenopsis, Paratrechina)
A literatura indica que formigas podem transportar Staphylococcus spp., Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella, migrando entre leitos e áreas críticas.
Moscas e mosquitos
Fundamentais para o Nordeste, onde o clima favorece sua reprodução.→ Podem contaminar alimentos e superfícies.
Roedores
Presença comum em áreas externas, depósitos e cozinhas.→ Causam riscos estruturais (roem cabos) e sanitários.
Escorpiões e aranhas
Aparecem em construções antigas, depósitos e áreas com vegetação próxima.
O que Diz a ANVISA e as Normas Sanitárias?
RDC 52/2009 – ANVISA
Determina que serviços de saúde devem possuir plano documentado de controle integrado de pragas, com registros de:
monitoramento,
intervenções,
avaliação de eficácia,
mapa de iscagem,
plano de ação continuado.
RDC 622/2022 – ANVISA
Define que o controle de pragas urbanas deve ter periodicidade mínima mensal, e sempre de forma preventiva e corretiva.
Portarias estaduais de vigilância sanitária do Nordeste
Todos os estados exigem:
empresa especializada,
produtos regularizados,
plano de manejo integrado,
ações preventivas + corretivas.
Estrutura Ideal de um Programa de Controle Integrado de Pragas (IPM) para Hospitais
A seguir, a estrutura recomendada pelos principais programas internacionais e nacionais de IPM (CDC, WHO, UNESP, ANVISA):
Diagnóstico e Levantamento Técnico Estrutural
Inspeção em áreas internas e externas.
Identificação de pontos de entrada (frestas, ralos, tubulações).
Avaliação do fluxo de resíduos hospitalares.
Inspeção de cozinhas e lactários.
Identificação de abrigos e focos.
Monitoramento Contínuo
Armadilhas adesivas (monitoração de baratas e formigas).
Armadilhas luminosas para moscas.
Porte-iscas para roedores.
Mapeamento eletrônico / digital.
Avaliação semanal ou mensal, conforme criticidade.
Ações Preventivas
Vedação de frestas e ralos.
Manutenção preventiva hidráulica.
Barreiras físicas contra roedores.
Ajustes de rotina de higienização.
Controle de umidade e temperatura.
Revisão de estocagem e manipulação de alimentos.
Ações Corretivas
Aplicação não exagerada, mas estratégica, seguindo IPM:
Gel inseticida para baratas e formigas.
Pulverização residual controlada (não áreas críticas).
Pó seco/termonebulização em shafts quando autorizado.
Substituição de iscas rodenticidas por sistemas "tamper proof".
Controle mecânico: aspiradores HEPA, barreiras, telas.
Treinamento das Equipes Internas
Treinar colaboradores de:
enfermagem,
higienização,
manutenção,
cozinha,
hotelaria,
farmácia.
Foca em:
práticas para evitar atração de pragas,
manuseio correto de resíduos,
boas práticas de armazenagem,
rotinas anti-pragas.
Relatórios e Indicadores Sanitários
Hospitais devem manter:
Relatório de tendência mensal
Mapeamento de ocorrências
Registro fotográfico
Plano de ação
Auditoria semestral ou anual
O uso de indicadores melhora a classificação em auditorias e no PCIH (Programa de Controle de Infecções Hospitalares).
Impacto do Controle de Pragas na Segurança do Paciente
Estudos demonstram que pragas hospitalares podem carrear agentes de:
Infecções primárias de corrente sanguínea
Infecções de sítio cirúrgico
Contaminações de alimentos
Disseminação cruzada entre setores sensíveis
Um programa de IPM bem estruturado reduz riscos e custos, evitando:
surtos,
notificações à vigilância,
interdições,
prejuízos à imagem institucional.
Tendências Modernas para Hospitais do Nordeste
As práticas mais modernas de mercado incluem:
Monitoramento digital
Portais com mapas de iscas e relatórios automatizados.
Engenharia preventiva
Barreiras arquitetônicas: soleiras, cortinas de ar, telas, ralos anti-retorno.
Redução de produtos químicos
Uso de gel, iscas e métodos mecânicos, favorecendo o mínimo impacto.
Auditoria em tempo real
Hospitais vêm exigindo dashboards e indicadores mensais.
Produtos com tecnologia de baixa toxicidade
Preferência por inseticidas com registro ANVISA voltados à saúde.
Hospitais no Nordeste lidam com um cenário ideal para proliferação de pragas devido ao clima, estrutura complexa e grande fluxo de pessoas. Por isso, o Controle Integrado de Pragas (IPM) não é apenas exigência normativa — é uma ferramenta essencial de segurança e gestão hospitalar.
Implementar um programa contínuo, profissional e baseado em evidências reduz riscos sanitários, melhora auditorias da vigilância e protege a saúde de pacientes e profissionais.
Um hospital que investe em IPM investe diretamente em qualidade, segurança e credibilidade.
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